1.000 palavras!! Essa é a quantidade de palavras do vocabulário de uma criança na idade de 3-4 anos

Foto: Jennifer Inda Fotografia
Nessa faixa etária, a criança já é capaz de compreender ordens mais longas, conversas, participar de histórias e música. Pessoas fora de seu convívio cotidiano conseguem compreendê-la! Fala sentenças simples, de 4 a 5 palavras, relata situações que vivenciou, porém sem muitos detalhes. Ainda nessa idade, é possível observar que a criança:
1) Expressa diminutivo e aumentativo quando fala;
2) Presta atenção durante cinco minutos a uma estória lida;
3) Obedece uma sequência de duas ordens não relacionadas (por exemplo, “Traga um livro e feche a caixa de brinquedos”);
4) Diz seu nome completo quando solicitado;
5) Responde a perguntas simples envolvendo “Como?”;
6) Emprega verbos regulares no passado (pulou, pulava);
7) Relata experiências imediatas;
8) Diz como são usados objetos comuns;
9) Expressa ações futuras empregando os verbos “ir”, “ter”, “querer” (Vou comer, por exemplo);
10) Utiliza adequadamente masculino e feminino na fala;
11) Usa formas imperativas de verbos ao pedir favores (“Me dê banana”);
12) Conta dois fatos em ordem de ocorrência.
Atualmente, muitas famílias queixam-se do “atraso” na fala de suas crianças. É claro que cada criança tem seu tempo e seu ritmo. No entanto, os marcos do desenvolvimento são fundamentais para se detectar alterações importantes. Em se tratando da fala, não se pode desconsiderar que o mundo virtual têm ocupado e substituído boa parte das relações interpessoais das pessoas em geral. Assim, quem tem criança em casa, precisa se conscientizar de que o ambiente que a cerca pode promover ou dificultar o desenvolvimento da linguagem. Estimular é importante, pressionar não!!
Ana Paranzini é Psicóloga (CRP 08/09142), com Mestrado em Psicologia Clínica (PUCCAMP) e especialista em Orientação de Pais. Idealizadora do Programa on line ADEUS BIRRAS e do Programa on line de ORIENTAÇÃO DE PAIS – Quando eu mudo… meu filho se transforma, que já ajudou e está ajudando muitas famílias a educarem seus filhos de maneira efetiva e prazerosa.
Fonte: O Inventário Portage Operacionalizado: Intervenção com Famílias. Lúcia C. A. Williams e Ana Lúcia R. Aiello. Editora Memnon, 2001.