Comportamento Alimentar após 1 ano do bebê!
Oi oi gurias, hoje tenho uma super novidade, a partir de agora temos uma nova colunista, a Fabiola Frezza Andriola, que é NUTRICIONISTA e trará conteúdo de qualidade sobre alimentação infantil, principalmente sobre introdução alimentar e alimentação saudável!
O primeiro post é sobre como fica o comportamento alimentar após 1 ano do bebê. E quem é mãe e pai sabe bem como é, às vezes o comportamento alimentar muda completamente, sem motivo aparente e ficamos super preocupadas. Mas se liguem nas dicas super esclarecedoras da Fabi! Seja bem vinda, Fabi, estou muito feliz com sua participação no Blog!
Ah, ela também tem um blog o www.introducaoalimentar.blogspot.com.br .Curtam a fan page da Fabi AQUI e o insta da Fabi AQUI, que tem muuuuitas dicas legais todos os dias!
Beijos Angi

Foto daqui
Quando o bebê completa 1 ano de idade a recomendação geral para alimentação é de então começar a oferecer a alimentação da família! Simples assim! Mas nem tanto…
Claro que algumas coisas mudam no cardápio, mas ainda é preciso ter atenção em muitos detalhes para que se garanta toda oferta de nutrientes para o desenvolvimento e crescimento adequado e se mantenha uma relação saudável com a comida.
Antes de pensarmos no “cardápio” do bebê, vamos pensar em alguns pontos tão importantes quanto a oferta de alimento, vamos entender o que muda no seu “comportamento alimentar”.
Até os 12 meses o bebê está em crescimento acelerado, seu corpinho demanda muita energia para seu desenvolvimento. Aproximadamente, ao completar seu primeiro ano de vida o bebê estará com o triplo do seu peso de nascimento e o dobro do seu comprimento.
Ficamos acostumados a ir na “visita” mensal ao pediatra e ver na balança um aumento de peso de 500gramas, 800gramas, até 1Kg. Claro que cada bebê é único em relação ao ganho de peso mensal, e que não devemos ter somente esse parâmetro para avaliar o desenvolvimento saudável do bebê, mas esse ponto sempre gera uma “tranquilidade” para mãe em o ver seu bebê ganhando peso.
Acontece que quando o bebê chega ao seu primeiro ano, a velocidade de crescimento reduz drasticamente. Começa a ganhar muito pouco peso por mês, ou até mesmo nem ganhar. Seu apetite reduz. O bebê passa a comer menos quantidade. E a mãe acostumada a ver aquele bebê que comia “um pratão” de comida com 10 meses, começa a perceber que seu bebê começa a “recusar” a comida, o que gera uma angústia e ansiedade muito forte.
Mas não se esqueça que seu bebê possui desde sempre o centro da fome e saciedade bem definido. Ou seja, ele sabe o quanto comer. Se ele começa aceitar menos, respeite. Não use de distrações para que ele coma mais. Não ligue a televisão ou tablet para seu bebê comer a “última” colherada. Estimule, ofereça, mas em nenhum momento force ele a comer.
Quer uma dica do que fazer então nesse momento? Ter empatia e respeito com seu bebê!
Normalmente nessa fase eles também começam a ter mais interesse em comer sozinho, a manipular os talheres e querem “colocar a mão na massa”. Estimule. Dê a oportunidade para ele tentar. Deixe ele mais livre na hora do comer. Ofereça alimentos que ele possa ter autonomia ao comer. Bolinhos de banana e aveia sem açúcar, hambúrguer caseiros de carne, omeletes de legumes são boas opções.
Não podemos esquecer que com a chegada do primeiro ano coincide também as primeiras tentativas do caminhar, as primeiras palavras e um bebê que quer explorar ao máximo o mundo, e muitas vezes o “alimento” não estimula mais sua curiosidade como antes. Afinal, tem tantas outras coisas para descobrir. Por isso nosso papel é estimular também sua “exploração” pela alimentação.
Quer mais algumas dicas:
– Faça do momento das refeição um momento prazeroso e cheio de alegria. Leve e feliz!
– Quando oferecer a alimentação para seu bebê, deixe ele tentar levar a colher sozinho até a boca, estimule essa autonomia. Desligue o botão da preocupação com a bagunça;
– Coma junto com seu bebê! Ofereça as refeições para seu bebê juntamente com o restante da família, bebês aprendem a comer pelo exemplo;
– A comida do bebê deve ser a comida da família, e vice versa! Mas para isso é importante que o cardápio seja adequado. Rico em alimentos frescos e COMIDA DE VERDADE.
Beijos Fabiola