“PARKOUR”: é assim que as mães “enxergam” o que os filhos fazem na faixa etária de 4 a 5 anos de idade
Você sabe o que é “PARKOUR”? Tive contato com essa palavra, ou melhor, esse esporte/treinamento, quando meu filho não parava de pular de um lado para o outro. Quando eu o questionava sobre o que ele está fazendo, ele me dizia: “Parkour, ué!” E… a cada manobra, meu coração acelerava…
PARKOUR é um treino de transposição de obstáculos do ambiente, como escalar muros, equilibrar corrimãos ou saltar sobre vãos. Sendo mais claro: aquilo que você vê seu filho (que não tem noção de perigo!) fazendo…. Brincadeiras a parte, mas a sensação de uma mãe, com crianças na faixa etária de 4 a 5 anos é a mesmo de ver um adolescente/adulto praticando parkour (procure no Youtube… só um alerta: talvez você não consiga ver o vídeo até o final!!).
Nessa idade, muito embora o desenvolvimento global esteja em plena ascensão, as crianças se arriscam, sobem em tudo, querem pular e parecem não ter a mínima noção do perigo… o que mais escutam são: “Desce daí… vai se machucar… cuidado!” (PS: Alguém se identifica?). Mas acontece que subir, escalar, correr, pular fazem parte do aprimoramento das habilidades motoras ampla da criança… aguenta coração!!
Veja o que uma criança, entre 4 a 5 anos de idade, já pode fazer para aprimorar seu desenvolvimento motor:
- Fica em um pé só, sem apoio, por quatro a oito segundos;
- Muda de direção ao correr;
- Anda sobre um “meio fio” mantendo o equilíbrio;
- Pula para frente dez vezes sem cair;
- Salta sobre uma corda, suspensa a 5 cm do solo;
- Pula de costas seis vezes;
- Rebate e apanha uma bola grande;
- Une dois a três pedaços de massa de modelar;
- Recorta em torno de linhas curvas;
- Encaixa objetos de rosca;
- Desce escadas alternando os pés;
- Pedala um triciclo, fazendo curvas;
- Salta em um só pé, cinco vezes consecutivas;
- Recorta um círculo de 5 cm;
- Desenha figuras simples, facilmente identificáveis como casa, homem e árvore;
- Recorta e cola formas simples.
Assim, o “parkour” da infância é naturalmente observado….
É importante ressaltar que serão apontados comportamentos “esperados”, de acordo com literatura da área de desenvolvimento e que diferenças individuais podem ser detectadas. Não se tem o objetivo de “normatizar” as atitudes da criança, mas sim, sinalizar O QUE ELA JÁ É CAPAZ DE APRENDER. Assim, ao observar seu filho e verificar que ele não apresenta algum aspecto apontado, NÃO SE DESESPERE!! Utilize essas informações para ensinar e treinar novas habilidades!! E, na dúvida, procure um especialista!
Ana Paranzini é Psicóloga (CRP 08/09142), com Mestrado em Psicologia Clínica (PUCCAMP) e atua em Orientação de Pais. Idealizadora do Programa on line ADEUS BIRRAS e do Programa on line de ORIENTAÇÃO DE PAIS – Quando eu mudo… meu filho se transforma, que já ajudou e está ajudando muitas famílias a educarem seus filhos de maneira efetiva e prazerosa. Você conhece? Acesse a FanPage Ana Paranzini.
Fonte: O Inventário Portage Operacionalizado: Intervenção com Famílias. Lúcia C. A. Williams e Ana Lúcia R. Aiello. Editora Memnon,